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1. O Peregrinos terão que esperar do lado de fora, na rua até que os hospitaleiros indiquem que é possível entrar no recinto.


2. Será medida a temperatura do seu corpo após um breve intervalo de descanso. Se algum peregrino apresentar temperatura superior a 37,5 ° (Protocolo de Saúde Externo) e/ou apresentar sintomas compatíveis com Covid19, serão chamadas as autoridades sanitárias.


3. As mãos serão lavadas com gel hidroalcoólico e se pisará em um tapete com desinfetante.


4. O acesso ao albergue será feito com máscara que deverá ser usada o tempo todo.


5. Na chegada, será entregue uma sacola plástica para guardar a mochila e os pertences.


6. As botas serão deixadas em local habilitado para este fim.


7. Os peregrinos serão alojados seguindo as regras do distanciamento social e só poderá usar o lugar a ele designado.


8. As áreas comuns também estão sujeitas às regras de distanciamento.


9. Estas regras são obrigatórias para pernoitar nos albergues.


Não parece que ficaremos muito tempo livres da influência da covid-19, e os hospitaleiros não têm escolha a não ser continuar esperando tempos melhores e, enquanto isso, ser responsáveis ​​e zelosos pelo bem de todos.



Quando vim para São Paulo eu fui morar em São Bernardo do Campo e por lá fiquei doze anos, nos últimos anos estava demorando duas horas para chegar ao trabalho e mais duas horas para voltar para casa quando o trânsito estava normal.


Cansei dessa vida de viajar todos os dias e mudei de apartamento e passei a morar próximo ao trabalho, para ter uma ideia de distância hoje de carro demoro 15 minutos, de ônibus 35 minutos contando o tempo de espera de saída do ônibus e se eu for caminhando apenas 45 minutos.


Com isto, eu caminhava para ir trabalhar apenas duas ou três vezes na semana, como tinha o carro na garagem e não pagava estacionamento, era muito cômodo eu acordar tranquilo, sem pressa e sem pensar no que estava fazendo, pegava o carro e ia trabalhar.


Neste ano de 2020, um funcionário que trabalha comigo está com problema no joelho, estava com uma cirurgia marcada e de última hora por causa da pandemia do coronavírus teve que adiar o procedimento.


Ele mora longe do trabalho e precisa vir de carro todos os dias porque sente muitas dores mesmo caminhando pequenas distâncias.


Vendo a dificuldade dele de caminhar, durante as minhas férias, eu cedi a minha vaga do estacionamento para o funcionário a que tenho direito como Gerente, de forma que ele possa vir a trabalhar de carro e também para que não tivesse mais despesas no seu orçamento com o pagamento do estacionamento do veículo.


Eu voltei das férias e decidi sair da minha zona de conforto, mantive a vaga dele e como bom Peregrino, passei a ir e voltar caminhando todos os dias de casa para o trabalho. Por conta da pandemia decidi entrar uma hora mais cedo no trabalho e não pegar ônibus.


Com esta decisão tive que alterar a minha rotina, o que me obrigou a acordar uma hora mais cedo do que de costume, a pegar a minha mochila com a marmita e a caminhar todos os dias.


Com isso, passei a prestar mais atenção no caminho que faço todos os dias, ver as belezas das árvores e das flores do meu caminho, a valorizar o trabalho do jardineiro que está todos os dias varrendo as folhas, cuidando das plantas e deixando o caminho mais bonito.


Devido a pandemia eu parei de almoçar em restaurante, comecei a cozinhar e preparar a minha marmita de todos os dias, passei a cuidar melhor da minha alimentação, a comer mais verduras, assim comecei a emagrecer e melhorar a minha saúde física.


Pequenas mudanças na nossa rotina nos faz muito bem, para não cair na rotina o melhor é fazer a mesma coisa todos os dias de forma diferente, e é assim que o Peregrino deve fazer ao percorrer o seu Caminho.


Hoje aconteceu algo inesperado, olhando para o chão encontrei uma orelha caída no chão, uma flor de uma árvore que enrugada ficou com um formato perfeito de uma orelha, o que me fez pensar que sempre temos que ouvir o que a natureza nos tem a dizer.


As árvores com certeza não falam. mas sentem e ouvem tudo o que falamos durante o nosso caminho. No Caminho esteja preparado para ouvir tudo o que elas têm a te dizer.


Seja generoso no seu Caminho que ele saberá como retribuir a você.


Seja um Peregrino no Caminho do seu dia a dia e nunca sentirá que a sua vida é uma rotina.


Um bom Caminho para você! Bom Caminho para a sua vida!


Paulo Bertechini



Lançado por grupos da iniciativa privada ligados a trilheiros e ciclistas, o projeto Caminhos do Planalto Central tem o suporte do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio de órgãos e secretarias, e coloca o DF na rede brasileira de trilhas de longo curso.


Pelo menos 80 quilômetros do trecho composto por três arcos de trilhas – em percursos distintos que se ligam a duas trilhas do estado de Goiás – já receberam sinalização rústica e infraestrutura para quem for percorrê-lo a pé ou de bicicleta.


Três alças compõem os Caminhos do Planalto Central: o Arco do Cafuringa, com 131 quilômetros de extensão; o Arco Trilha União, com 80 quilômetros; e o Arco Brasília, com 85 quilômetros.

Caminho de Cora

O ponto de partida vai fazer conexão com uma trilha de Goiás já estruturada e sinalizada: o Caminho de Cora, que liga a Floresta Nacional de Brasília a Goiás Velho, cidade da poetisa Cora Coralina. Já o ponto final de Planaltina ligará os três caminhos do DF à Chapada dos Veadeiros por meio do Caminho dos Veadeiros. Juntos, Distrito Federal e Goiás somarão 1,8 mil quilômetros de trilhas interligadas.


Turismo de aventura

Os Caminhos do Planalto Central têm o objetivo de oferecer trilhas para lazer ou prática de esportes de aventura, como as que já estão disponíveis em outras partes do mundo. “Assim como tem na Espanha o caminho de Santiago de Compostela, ou as trilhas incas, em Machu Picchu, no Peru, nós começaremos a ter o acesso a rotas com infraestrutura adequada a esse tipo de atividade”, compara o geólogo e assessor especial da Secretaria de Meio Ambiente, Edgar Fagundes.


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